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i n c u b a r

incubar é um convite inspirado na Incubadora-Plataforma de co-criações da camila e do thiago no brasil. A ideia é sustentarmos juntos um momento da semana para falar sobre como acompanhar, colaborar, fomentar, encorajar nossos trabalhos de forma que estejamos junto ao c.e.m.
daí a possibilidade de estudar a criação de um braço - para abraçar(!!) - nossas ideias e desejos

(já já o incubar encontra um novo nome)

nossos encontros começaram dia 15 de novembro, sempre às terças feiras no fim da tarde, com a presença de camila, thiago, coline, isadora, bernardo, laura, mari viana, pedro, luz, sofia n e margarida

aqui, alguns lampejos do que temos conversado, numa linha do tempo invertida, começando pelo mais recente:

• camila: vontade de retomar a leitura do manifesto que margarida enviou por email dias atrás. próximo encontro?

• margarida comentou que tem sentido nas formas de concretização um potencial de autodestruição, porque estamos sempre empenhados em encontrar a forma ao invés de confiar. aparece algo mais ou menos assim: aprender o que o outro me ensina é diferente de tentar provar ao outro que eu aprendi. margarida fala do desejo de ficar um bocadinho mais na primeira hipótese, de aprender o que o outro ensina, sem a obrigação da validação para saber que esse aprendizado realmente existiu. fala, ainda, de atravessar a confiança, que ainda é muito jovem para se mostrar ao mundo, mas que já consegue sentir há muito tempo.

• talvez algo como um espaço experimental mais alargado (?) práticas e perguntas postas ao vento. a vontade de sabermos uns dos outros.

• pensarmos em um dia na semana, a partir de janeiro para essa plataforma de se dedicar aos fazeres

• sofia comentou sobre a zona z

• polifonia e a diversidade de pensamentos

• ouvir outras formas, outros acessos

• imaginar uma plataforma que integre diferentes associações (?)

• sofia sugere 1/2 encontro para levantar desejos, 1/2 encontro para pensarmos em como realizá-los

• desejo de circular, de estar em residências, de criar trabalhos

• fazer um caderno do incubar, do que tem nos atravessado nesses encontros

• primeiro por tudo a funcionar logo funcionando

• luz: vale a pena (ou é necessário) formalizar uma associação/ cooperativa/ plataforma?

• isadora: arqueologia dos desejos

• laura fala da ideia da agricultura, do cultivo, da agroecologia

• mariana viana chama a atenção para estarmos despertos ao brotar das ideias. mais adiante, nos conta sobre as práticas de associação, onde ela e suas parceiras de trabalho experimentam colaborar umas com as outras antes de formalizar uma associação artística

• laura relata coisas que observa na universidade no rio. observa o quanto as atividades mais administrativas tomam espaço das urgências do criar

• projetos contemplados com verba que consideram nos seus orçamentos uma parcela para impulsionar trabalhos posteriores (ou uma continuação)

• na frança qualquer artista integra uma associação….senão também não é fácil receber os pagamentos

• não queremos ser artistas de escritório (quando falávamos sobre as burocracias das associações em frança)

• a partir da fala da coline com a situação da associação em frança, mariana viana trouxe sua experiência de começar uma associação

• necessidade de sustentar o básico (aluguel, boletos, etc etc) E alimentar a criação, as urgências, o sabor do que fazemos no dia a dia

• desejo de estudar estatuto de intermitente (FR) e estatuto de artistas (PT)

• sensação de sardinha competindo com tubarão

• não ficar tão sozinho escrevendo, poder partilhar a escrita de candidaturas

• tantas candidaturas, processos de escrita solitários...será que podemos ler uns aos outros?
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